segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

O maldito cigarro







Demorei alguns dias sem nada postar porque entendi que precisaria apropriar-me do cotidiano dos participantes para entender a dinâmica subjacente do programa. (COELHO! Fala sério! Diz que queria saber o que realmente acontecia no programa para poder escrever e deixa de frescura!!!)
(Como é bom escrever em um PC...no celular é PH... com PH de Farmácia)

Depois da devida vênia pela demora resolvi escrever sobre algo tão comum na sociedade e tão deletério ao meio ambiente quanto o ato de fumar.

Não guardo aqui nenhuma crítica velada, nem tampouco julgo os cidadões fumantes que alimentam essa bagagem de dejeitos invisível que é criada em nossa atmosfera e destrói a camada de ozônio. Quem sou eu para criticar: um coelho que fuma cenoura estragada! Não! Não! Não tenho moral suficiente para considerar-me um paladino dos hábitos de outrem.


Sou Nordestino sofro constantemente  de racismo estrutural dos arianos sulistas sejam eles de quaisquer credos ou cores. E isso apresenta-se (aprendi no BBB19) não pelo racismo explícito, mas por intermédio da oralidade. O velho "que sotaque lindo o do nordestino" que se fala, mas que na realidade incomoda o ouvido sensível do sudestino é uma expressão nítida desse desdém.

Mas porque estou falando sobre isso. Porque nesse BBB a bandeira do grupo do Viveiro de Plantas, que já estou achando que é um viveiro de cobras ou plantas carnívoras, é essa. De explicar para o Brasil o que é racismo estrutural. Aquele sentimento que você denega mas que você sente e, na maioria das vezes, exprime a partir de sutilezas.

Cara, isso é fantástico! Rodrigo, o Jean Willys versão 2019, fala com uma suavidade e didática que hipnotiza até mesmo um troglodita da vida (não é você, macaco) e discorre sobre o maldito racismo de palavras, tal qual a preconceituosa origem do vocábulo mulato. O continuum da cor ou o branqueamento que eliminada o racismo real são apenas analgésicos para que possamos dormir tranquilamente. Quando você começa a perceber o "modus operandi" do brasileiro médio percebe-se quanto é virulento esse comportamento.

Outrossim, ao passo que cobramos de outrem comportamentos puritanos e corretos somos vitrines de nossas fragilidades e nos apresentamos para receber pedras. Ou seja, cobro que o governante seja atendido no SUS então não posso ser cliente do Hospital do Harry Porter ( é o que, coelho!?). Volto então para a análise do discurso do ator global, Rodrigo, contra a oralidade do racismo. Ontem enquanto ele combinava voto veladamente (Velado o que, coelho? O cara estava induzindo o voto da EmillyHana no Gustavo). Ele disse: "o negócio está negro". Na minha ignorância isso é racismo estrutural?

O  paranauê é complicado pacas. Na maioria das vezes esse comportamento é naturalizado. Eu faço porque é a cultura dominante. Desse jeito tenho dificuldade de considerar o agente ignorante culpado. Cabe didaticamente ensinar seja sob o rótulo de MIMIMI ou sob a égide da educação. O dominante e o dominado precisam dialogar aprendendo juntos.

Sou inepto em meu discurso porque sou fruto de uma formação cultural racista e preconceituosa. Evolui mas ainda estou distante de considerar-me "NÃO RACISTA" e "NÃO PRECONCEITUOSO". Mas uma coisa tenho certeza não teria evoluído se tivesse sido chamado de RACISTA, IMUNDO e IMBECIL e jogado no mármore do inferno como vingança.

Talvez eu esteja sendo muito ingênuo. Mas Jesus disse: vinde a mim as criancinhas e pela inocência terão lugar no Reino dos céus (Coelho! Socorro! Você é neopentecostal agora?). E em detrimento de qualquer valor não se pode aceitar a reação odienta de vingança com naturalidade. Somos seres imperfeitos! E talvez a melhor maneira de aprender é enxergando no erro dos outros o caminho para o conhecimento.

Enfim estou vendo uma inocente garota interiorana sendo quase em praça pública por um comportamento racista que talvez ela nem saiba que tem. E eliminando-a perde-se a oportunidade de debater o tema porque são poucas as pessoas que não tem filtro em um reallity show (EU SABIA!!!! ESSE COELHO VELHO TARADO ESTÁ APAIXONADO PELA, QUASE ADOLESCENTE, PAULA EINSTEIN!!!)

No final das contas um episódio que gerou revolta na planta trepadeira Allan foi um dos motivadores para a acusação da EmillyHana ou jHANA Paschoal de racismo estrutural contra nossa princesa da Piglândia. Infelizmente, passou despercebido  que na noite anterior a nossa suína heroína perguntou diretamente para Gustavo se o povo estava incomodado com o ronco dele. Coisa que o coiso prontamente respondeu que só roncava quando excedia no álcool.

No final das contas dois o que ficou evidenciado é que a hipocrisia da sororidade de jHana e Gabi dissiparam em uma breve e profilática combinação de votos. Os escrúpulos dos eleitos começam e terminam na contra-capa do livro O Príncipe, de Maquiavel. Talvez por simples destino ou condução da direção (Lembrem-se que Isa e Maycon Eliezer foram chamados para o confessionário para mudarem a fantasia do anjo - intrigante - e seus votos foram, no mínimo, fora de contexto)

No final das contas final pare de fumar o cigarro dos infernos se você defende que o direito do outro, do meio ambiente e dos animais precisa ser defendido com o sangue dos pecadores.

THE GAME MUST GO ON!

PS.: Acho que minha esquilete sairá amanhã!
Danrlei é uma planta
Rodrigo, maco fake, é manipulador e o melhor jogador de BBB19. Um Diego que sabe dissimular.
Maycon é um novo Eliézer
Gustavo é uma perda irreparável desde o Dr Gê.
A Globo está querendo formar o casal GaRol.
Hariany é uma Munik.
Tereza é a torcida do Twitter.
Eu sou lindo!!!!