quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Adeus, Teresa!


O "Adeus" de Teresa


A  vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus...
E amamos juntos... E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala...


E ela, corando, murmurou-me: "adeus."


Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus...
Era eu... Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa...


E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"