domingo, 28 de outubro de 2018


Vamos lá! Hoje é só um dedo de prosa.

Não tem verso nesta hora. Ora bolas!
Como começar dodecassílabos se a poesia foi "embora"?

Mas segue a rota.  Somos fortes para lutar sem demora. Então vem comigo revisitar nossas histórias.

Sabe aquele mendigo à beira da calçada quase despido que você viu mas não fez nada? Pois é, me sinto assim!

Sabe-se lá quantos textos exclamando a incongruência humana dentro de um reality show. Sabe-se lá quantas analogias foram feitas usando desde o Inferno de Dante até o Mágico de Oz para refletir sobre grupos, suas idiossincrasias e o mimetismo das ações dos componentes.

Pois é! Mas mas tudo passou despercebido! A analogia mais utilizada nesse espaço foi Dom Quixote...e como não poderia deixar de ser...nosso último texto tratará do tema.

Dessa vez nosso herói é Dom Quixote de La "Mancha" que venceu conquistando a Dulcineia, hoje apelidada de Democracia, criando Monstros em moinhos de vento. Monstros hoje de fake news e amanhã dco controlede informações.

Mas é isso mesmo nessa história não tem Sancho Pança...até tem mas não falarei dele.

O Sancho foi derrotado. Talvez Sancho precise se reinventar. Precisa entender que a Dulcineia tem medo de Stalker. Não adianta persegui-la como louco e esquecer que no meio do caminho aqueles que ofereceram estalagem e alimento não podem deixar de ser ouvidos.

Essa Dulcineia pune! Para fazer ciúme flerta com um louco e entrega seu corpo. Dulcineia vira Geni! E em meio à síndrome de Estocolmo copula com o ditador que sequestrou sua liberdade.

(Mas você disse que não ia falar de Sancho?)

Verdade! Essa é uma história muito comprida e ainda não cumprida. Sancho precisa aprender. Permitam-me um crossover com George Orwell em a Revolução dos Bichos. Nessa fábula Sancho é um dos porcos que tomou a Fazenda e acabou corrompendo-se como se fora homem. Mais uma ajudinha para a farra louca do louco.

Voltando a tragicomédia desse nosso highbrother uma música mudou a visão do Leão por esse jogo de conquista. "Como nossos pais" - cara, me senti enganado, desiludido e traído. Fazendo um  exercício, quase utópico, de diáletica vi que não estava na música como filho e sim como pai.

E agora nessa digressão idílica tento voltar a história de nosso conquistador. Deixamos, junto com Sancho, os companheiros no caminho e somos responsáveis por deixar que sua cadela, A Fatinha, livre para morder a canela de Dulcineia.

Pois bem não me peçam um verso final porque essa história não acabou. Seja verso ou seja prosa, talvez, estamos nos separando aqui mas nossas ideias ecoaram eternamente.

Enfim...Hoje quem sai da nave louca da eleição como campeão é Dom Quixote de La Merda. Venha para cá meu PresiFake! Agora está livre fará esfakear nossa Dulcineia.

PS.: Juntemos os cacos e paremos de prosa e comecemos a escrever uma poesia para nosso País.

THE GAME MUST GO ON